Maioria dos imigrantes luta para progredir no local de trabalho e um terço enfrenta discriminação, mostra pesquisa
Para Rosalie Di Lollo, ajudar os recém-chegados a encontrar um emprego no Canadá é algo pessoal.
Seu pai se mudou da Itália para cá quando tinha 18 anos, e ela viveu indiretamente, por meio dele, os desafios enfrentados na busca por emprego.
“Eu queria fazer algo a respeito”, disse ela à OMNI News. “Não é algo que me deixa indiferente.”
Di Lollo vê muitas barreiras ao sucesso profissional que os recém-chegados enfrentam no Centre Génération Emploi, uma agência de empregos de Montreal. Ela acredita que, às vezes, há uma falta de compreensão entre empregadores e imigrantes.
“Pedimos que [os recém-chegados] sejam canadenses antes mesmo de terem a chance de entender o que significa ser canadense”, disse ela. “E, por outro lado, há também a responsabilidade social que os empregadores têm.”
Em uma pesquisa exclusiva encomendada pela Leger para a OMNI, mais da metade dos imigrantes (56%) afirma que é mais difícil ser promovido ou crescer em um local de trabalho canadense. A pesquisa constatou que esse sentimento é especialmente verdadeiro para aqueles que estão no Canadá há menos de seis anos, para os indivíduos mais jovens e para aqueles que se identificam como BIPOC, especialmente os descendentes do sul da Ásia.
'Seu sonho canadense já está morto'
Muitos que aguardam o reconhecimento de suas qualificações são forçados a trabalhar em empregos de sobrevivência enquanto tentam administrar a escola ou os cursos de desenvolvimento profissional e, ao mesmo tempo, manter um teto sobre suas cabeças.
“O sonho canadense...
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