'Crise de pessoal' nas Forças Armadas do Canadá deixando milhares de cargos vagos
A situação das Forças Armadas do Canadá parece estar longe de uma solução e é vista como uma crise de pessoal sem precedentes.
O chefe do Exército canadense, tenente-general Joe Paul, afirmou nessa quarta-feira (28) que sua força está enfrentando mais demandas no país e na Europa, mesmo com o número de militares sob seu comando diminuindo cada vez mais.
A luta por novos recrutas.está forçando os comandantes de todas as Forças Armadas a 'soar alarmes' sobre uma crise de pessoal que deixa milhares de cargos vagos.
Segundo Paul, o Exército encolheu 1.200 soldados no ano passado e, possivelmente, deve encolher outros 800 em 2022 devido a desafios de recrutamento e retenção.
Ao mesmo tempo, as tropas estão lidando com mais pedidos de assistência em resposta a desastres naturais no Canadá, ao mesmo tempo em que se preparam para expandir a presença canadense na Letônia, por exemplo.
O tenente-general diz ainda que já existem centenas de soldados canadenses trabalhando com um grupo de batalha da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), com a possibilidade de aumentar a força no próximo ano.
RESIDENTES PERMANENTES
Em outubro passado, o chefe do estado-maior de defesa, general Wayne Eyre, ordenou a suspensão imediata de todas as atividades não essenciais em favor de aumentar o recrutamento e a retenção militar.
Entre essas medidas está a liberação para que residentes permanentes se inscrevam para ingressar nas Forças Armadas do Canadá, independentemente de terem sido treinados por militares estrangeiros.
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