Relatório expõe violência 24h antes e uma semana após assassinato de adolescente brasileiro no metrô de Toronto
Um homem 'agitado' ameaça 'atirar no metrô'. Outro aborda uma mulher dentro de um elevador e a atinge repetidamente com uma cadeira de rodas vazia. Um terceiro ataca um grupo de garotas em um ônibus depois de gritar com elas para desligarem a música.
Esses são apenas alguns dos incidentes relatados por funcionários da Toronto Transit Commission (TTC) na semana seguinte ao assassinato do adolescente brasileiro Gabriel Magalhães, de 16 anos, na estação Keele em março passado.
As reclamações, obtidas pelo CP24.com por meio de um pedido de acesso a informação, abrangem o período de 24 a 31 de março e não fornecem um quadro total dos problemas de segurança que o TTC enfrentava na época.
O levantamento descobriu que o sistema estava lidando com uma onda de incidentes violentos e uma crença entre alguns funcionários de que o TTC não estava levando a sério suas preocupações de segurança.
O CP24 também analisou todas as 1.451 denúncias registradas pelo TTC nas 24 horas anteriores ao assassinato de Gabriel Magalhães e nos seis dias seguintes. Muitas das reclamações são baseadas em serviços e são relacionadas a veículos atrasados ou motoristas “rudes”.
Mas quase 9% das reclamações (119) são relacionadas à 'segurança' e fornecem um relato das preocupações levantadas em meio a uma conversa mais ampla sobre segurança no TTC.
Aqui estão apenas algumas das reclamações:
Em 24 de março, uma pessoa contatou o TTC para relatar que estava na Linha 1 quando uma...
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