Quando 'aventureiros ricos' correm riscos, quem deve pagar pelo resgate?
Quando o avião do milionário Steve Fossett desapareceu na cordilheira de Nevada em 2007, o aventureiro 'fanfarrão' já havia sido objeto de duas operações de resgate de emergência anteriores a milhares de quilômetros de distância.
E isso gerou uma dúvida muito pertinente: depois que uma busca abrangente terminou, quem deveria pagar a conta?
Na última semana, uma busca maciça por um veículo submersível perdido durante uma descida no Atlântico Norte para explorar os destroços do Titanic voltou a focar a atenção nesse enigma. E com os socorristas e o público fixados primeiro em salvar e depois em lamentar os que estão a bordo, isso se tornou novamente uma conversa desconfortável.
“Cinco pessoas acabaram de perder a vida e, para começar a falar sobre seguro, todos os esforços de resgate e os custos podem parecer bastante impiedosos, mas o fato é que, no final das contas, há custos”, disse Arun Upneja, reitor do School of Hospitality Administration da Boston University e pesquisador em turismo.
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“Muitas pessoas vão dizer: 'Por que a sociedade deveria gastar dinheiro com o esforço de resgate se (essas pessoas) são ricas o suficiente para serem capazes de... envolver-se nessas atividades de risco?'”.
Essa questão está ganhando atenção à medida que viajantes muito ricos em busca de aventuras singulares gastam muito para escalar picos, navegam pelos oceanos e decolam para o espaço.
A Guarda Costeira dos EUA se...
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