Trudeau pede desculpas pelo reconhecimento do Parlamento ao veterano nazista durante visita de Zelenskyy
O primeiro-ministro Justin Trudeau pediu "desculpas sem reservas" nessa quarta-feira pelo reconhecimento do Parlamento a um homem que lutou por uma unidade nazista durante a Segunda Guerra Mundial e disse que o governo canadense entrou em contato com o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy após o incidente.
"Esse foi um erro que envergonhou profundamente o Parlamento e o Canadá. Todos nós que estávamos nesta Casa na sexta-feira nos arrependemos profundamente de termos nos levantado e batido palmas, embora o tenhamos feito sem saber do contexto", disse Trudeau.
Ele chamou o incidente de "violação horrenda" da memória de milhões de pessoas que morreram no Holocausto e disse que foi "profundamente, profundamente doloroso" para o povo judeu, bem como para os membros das comunidades polonesa, cigana e LGBTQ2S+ que também foram "alvos do genocídio nazista".
"Todos os anos, há cada vez menos sobreviventes do Holocausto que compartilham em primeira mão os horrores pelos quais passaram. E, portanto, cabe a todos nós garantir que ninguém jamais esqueça o que aconteceu", acrescentou Trudeau antes de entrar na câmara para fazer comentários semelhantes.
Foi a primeira vez que o primeiro-ministro se dirigiu pessoalmente à Câmara dos Comuns para falar sobre a polêmica desde que ela explodiu.
Anthony Rota renunciou ao cargo de Presidente da Câmara na terça-feira, resultado da pressão de todos os partidos para que ele o fizesse depois que ele convidou, reconheceu e liderou a câmara em uma ovação de pé para o veterano ucraniano Yaroslav Hunka, de 98...
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