Onda de violência deixa pelo menos 10 mortos no Equador e gera tensão
A crise de segurança e a onda de violência que atingem o Equador já deixaram pelo menos 10 mortos, de acordo com autoridades locais. O presidente Daniel Noboa classificou 22 facções criminosas como grupos terroristas.
As autoridades também relataram o sequestro de sete policiais. Dez prisões foram feitas em relação aos crimes, disse a polícia.
Os três policiais que trabalhavam no turno da noite foram levados de sua delegacia, segundo informou a polícia nas redes sociais na terça-feira (9), enquanto um quarto policial desaparecido foi levado por três criminosos em Quito.
“Nossas unidades especializadas estão ativas com o objetivo de localizar nossos colegas e prosseguir com a captura dos criminosos”, disse a polícia. “Esses atos não permanecerão impunes.”
Separadamente, 13 homens armados que assumiram o comando da estação de televisão TC durante uma transmissão ao vivo também foram presos na terça-feira.
Os conflitos no Equador começaram com a fuga de uma prisão em Guayaquil do criminoso Adolfo Macías, conhecido como “Fito”, um dos líderes do grupo Los Choneros, assim como de confrontos em outras prisões.
“Conflito armado interno”
O decreto número 111, pelo qual o presidente do Equador declarou a existência de um “conflito armado interno”, implica a imediata mobilização e intervenção das forças de segurança no território nacional contra o crime organizado.
A medida ordena “providenciar a mobilização e intervenção das Forças Armadas e da Polícia Nacional no território nacional para garantir a soberania e a integridade territorial contra o crime organizado transnacional, as organizações terroristas...
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