Um julgamento recente da Federal Court of Canada reafirmou que os oficiais de imigração não são obrigados a informar os aplicantes sobre as deficiências de suas aplicações, em relação aos critérios de elegibilidade, antes de tomar uma decisão. O caso em questão [Jamali v. Canada (Citizenship and Immigration), 2023 FC 1328], envolveu um cidadão iraniano que aplicou para um visto de trabalho no Canadá, sob o International Mobility Program, com o objetivo de iniciar um negócio de consultoria de TI em Vancouver. O oficial de imigração, ao revisar o plano de negócios e as finanças do requerente, não se convenceu da viabilidade do empreendimento e recusou o pedido de visto.

O aplicante contestou essa decisão, alegando que o oficial não considerou adequadamente a viabilidade do seu negócio e que ele foi privado de justiça processual. Ele afirmou ter recursos suficientes em contas bancárias e propriedades no Irã, mas o tribunal considerou que as conclusões do oficial eram justificadas com base nas informações fornecidas pelo aplicante no momento da aplicação.

A decisão do tribunal reforça a importância dos aplicantes fornecerem todas as informações e evidências relevantes no início do processo de aplicação, pois não haverá necessariamente uma oportunidade posterior para corrigir falhas ou fornecer informações adicionais.
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