Ontário defende parceria energética com os EUA em meio às ameaças de tarifas e anexação do Canadá
Diante da ameaça do novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de 'adquirir' o Canadá e impor tarifas, o primeiro-ministro de Ontário, Doug Ford, diz que quer expandir seu fornecimento de energia em ambos os lados da fronteira.
“Juntos, vamos parar de perder tempo e de ter ideias ridículas sobre fusão e, em vez disso, vamos nos concentrar nos esforços para restaurar o orgulho do 'Made in Canada' e do 'Made in USA'”, disse Ford em um anúncio nesta quarta-feira, no Darlington Energy Complex, a leste de Toronto.
Ford já havia ameaçado cortar o fornecimento de eletricidade de Ontário que atualmente alimenta 1,5 milhão de residências em Nova York, Michigan e Minnesota, mas apenas como “último recurso”, caso Trump avançasse com a ameaça de impor uma tarifa de 25% sobre os produtos canadenses e mexicanos.
Ele adotou um tom mais colaborativo na quarta-feira, apresentando um plano de energia apelidado de “Fortress Am-Cam”, que se basearia na infraestrutura nuclear existente em Ontário e a desenvolveria para fornecer mais energia ao sul da fronteira, à medida que se “desvinculasse da China e de seus representantes globais”.
O plano prevê a expansão da rede elétrica existente que os dois países compartilham atualmente, bem como a simplificação do processo de aprovação de pequenos reatores nucleares modulares e de grande porte. Ford também sugeriu a criação de um grupo de trabalho transfronteiriço para reduzir a burocracia e proteger o sistema contra interferência estrangeira, ataques cibernéticos, terrorismo e condições climáticas extremas.
“A Fortress Am-Can é...
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