Altos níveis de monóxido de carbono e mofo são encontrados em casas nas reservas de Ontário
Um estudo descobriu que o ar dentro das casas First Nations remotas no noroeste de Ontário continha monóxido de carbono, partículas finas, mofo e outras substâncias que aumentam o risco de infecções respiratórias.
O autor do relatório, David Miller, um ilustre professor de pesquisa da Carleton University, afirma que há maneiras de melhorar a ventilação.
"Essa é uma oportunidade, não um buraco negro", disse Miller.
O estudo publicado no mês passado testou o ar em 101 residências nas comunidades Lac Seul First Nation, Kasabonika Lake First Nation, Sandy Lake First Nation e Kitchenuhmaykoosib Inninuwug First Nation. Três das comunidades não são acessíveis por estrada, exceto durante um curto período no inverno.
Cerca de 27% das residências apresentavam níveis elevados de monóxido de carbono. Quase a metade tinha mofo visível.
"Dez por cento das casas têm danos suficientes causados pelo mofo que devem ser consertados hoje, não amanhã", disse Miller.
Ele disse que os pesquisadores também encontraram níveis de endotoxina mais altos do que em qualquer estudo anterior no Canadá. Os níveis do composto bacteriano eram 1.000 vezes mais altos do que Miller disse já ter visto. Quando as concentrações de endotoxinas são altas, elas podem afetar a função pulmonar e causar uma resposta maior aos alérgenos, principalmente em crianças.
As endotoxinas podem ser provenientes de coisas como animais de estimação, umidificadores, lenha armazenada em ambientes fechados e fumaça de cigarro. Elas também são mais prováveis em áreas rurais do que em cidades.
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